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Foto do escritorComunicadores Associados

Fim de Semana de Super Bowl!!! (e publicidade)


Para quem gosta destas coisas da comunicação e da publicidade (já para não falar no marketing) o fim de semana do SuperBowl tem sempre algo de diferente pois é quando vamos ver o que os grandes investidores andaram a fazer e a preparar para os espaços publicitários mais caros do mundo.


Mesmo que seja só por uma curiosidade algo "mórbida" (ou com alguma inveja pelos orçamentos milionários que surgem para este evento que, afinal, para além da parte da publicidade, só tem maioritariamente interesse para os norte americanos) acabamos por ver os anúncios, mais ou menos elaborados, que as marcas vão exibindo... Com anúncios que vão do divertido ao sério, passando pela "lágrima no canto do olho", acaba por haver um pouco para todos.


Carros, políticos, "snacks", bebidas, telecomunicações, tecnologia, seguradoras, plataformas on-line... (e a lista continua); isto tudo feito por directores de cinema ou especialistas publicitários, e muitas caras conhecidas do cinema e da televisão.


Uma das coisas que mais surpreende é a disponibilidade de gastar um orçamento milionário num espaço único e cheio de concorrentes. 5,6 milhões de euros por cada 30 segundos!!

De acordo com dados disponibilizados no livro de Seth Stephens-Davidowitz, "Everybody Lies" (HarperCollins, 2017) as taxas de retorno, em alguns casos como o dos filmes, têm taxas de 2,8 - 1 no investimento realizado por estarem no espaço. Se as vendas e as retenções alguns casos de 8x, é só fazer as contas.


O que feitas as contas dá sempre um crescimento de notoriedade. O mesmo se passa no que se refere às vendas associadas. Também feitas as contas, 77 anúncios no SuperBowl, vezes 5,6 milhões de euros casa, a dividir por 190 milhões espectadores (estima-se), e temos qualquer coisa como cerca de 2,700€ por espectador (sem contar com os custos de produção) que viu os anúncios na Fox, estação que transmitiu o evento (fora as visualizações e interacções on-line que encheram também páginas e páginas de publicações e mais uns milhões de visualizações dos anúncios transmitidos).


Este ano tivemos até o próprio Facebook a estrear-se com publicidade no intervalo de televisão mais bem pago do mundo (o que não deixa de ser uma surpresa curiosa) - presença que há quem atribua ao facto de pretender limpar face com a aproximação de mais umas eleições presidenciais nos USA - , a candidatos presidenciais de ambos os partidos a fazerem as suas campanhas.


Mas houve quem tenha optado por desenvolver acções de activação em vez de investir milhões num anúncio. O jornal "New York Times" (na sua versão online) dá a conhecer algumas destas acções, assim como muito do que anda por detrás deste "mega evento". Muitas das marcas optaram por acções diferenciadoras realizadas em Miami (onde decorreu o encontro).

Passeios de barco, eventos de três dias, concertos, anúncios, acções interactivas. Muito se faz para que tudo o que gira em torno deste evento (apesar do seu progressivo declínio em termos televisivos) passe para outros palcos e ganhe a mesma notoriedade por uma fracção do custo.



Por cá, um dos anúncios apreciados (e não, não vimos os 77) é uma alusão a um filme do Bill Murray (pois já vemos filmes à uns aninhos) em que o dia se repete num loop interminável. É da Jeep, e não, não temos preferências por carros nem por alguma marca em particular - mas não íamos usar os dos políticos, certo?!?!? Tem 1 minuto...


O do Facebook, tendo por base os seus "grupos" não deixou um grande entusiasmo...


Um que nos pareceu bem conseguido, e que fica na memória é o da Amazon - Alexa. Com uma piada q.b., leva-nos para um mundo sem o assistente virtual (que por cá até ainda é habitual), percorrendo filmes e acontecimentos históricos. Na versão integral 1 minuto e 30 segundos (é só multiplicar pelo custo dos 30 segundos. Não fazemos a conta porque tem muitos zeros).


Muito sentimental, deixando uma mensagem quase subliminar, temos o sublime filme da Google. A sua simplicidade é umas das coisas que mais deixou de impressionante.

Não que o da Audi não esteja bem conseguido, a emoção não é a mesma.


Mas como não vamos fazer aqui uma classificação de todos eles, e as opiniões necessariamente divergem, sugerimos que vejam alguns dos melhores aqui numa sugestão da Revista Marketeer nos "anúncios que não pode perder".

Diga-nos que qual é que mais gostou... (um comentário, vá)


É que para o ano há mais! ;)


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